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Adlène Hicheur e Cesare Battisti - Terrorista pode ou não pode?

A UFRJ é uma das mais conceituadas instituições da academia brasileira. Por lá passou gente do quilate de Carlos Chagas, Osvaldo Cruz, Vital Brazil, Oscar Nyermeier e Marco Aurelio Melo, sim o ministro do supremo.

A UFRJ em busca de excelência  contrata estrangeiros para ministrar cursos e dirigir pesquisas. Em geral é gente comprovadamente graduada que ingressa no país cumprindo os tramites legais. o físico franco-argelino Adlène Hicheur foi um dos últimos. Aliás, deveria continuar a ser, já que seu contrato, após rigorosa analise acabara de ter a renovação aprovada. Não será mais.

O homem foi sumariamente deportado pela turma de Alexandre Moraes, atual ministro da justiça ligado ao PSDB.

A UFRJ foi pega de surpresa e até tentou impedir a ação arbitraria. Para tanto contou até com o apoio da UFF, outra importante universidade fluminense, sem sucesso. 

O caso é intrigante. Adlène Hicheur esteve preso na frança sob acusação de ligação com terroristas, cumpriu pena e em busca de paz e tranquilidade desembarcou na acolhedora terra brasilis, tudo direitinho, dentro da maior legalidade. Tanto que passou pelo crivo da UFRJ. Agora, sem mais nem menos foi escorraçado.

O curioso é que o professor está quites com a justiça francesa e prestava um grande serviço ao Brasil, sem contar que com identidade e paradeiro conhecidos poderia facilmente ser monitorado pelas autoridades do Brasil e da França.

A titulo de comparação, tempos atrás ingressou sorrateiramente no país um terrorista condenado a prisão perpétua em seu país, assassino confesso e fugitivo internacional. Não se conhece algo de bom que tenha trago na bagagem. Neste caso especifico o homem foi acolhido e ganhou o direito de fazer o que bem quiser por estas bandas. Até um atentado terrorista durante as olimpíadas, se assim decidir. 

Estamos falando do italiano Cesare Battisti, tratado com pompa e circunstancia pela diplomacia brasileira por ter tirado a vida de inocentes na Italia, seu país de origem.

Trocando em miúdos deportamos um físico que contribuía muito emprestando seus conhecimentos aos nossos estudantes, trabalhava duro para se sustentar e ficamos sustentando um verdadeiro terrorista, assassino e desocupado.

e então: terrorista pode ou não pode? 

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